quarta-feira, 16 de março de 2011

Palavras soltas....

Um corpo que ganha fluxo contínuo, não há neutralidade, cada pequeno gesto segue carregado de intenção, sensações.
Relações que se estabelecem, que corpo é esse que sem medo se expõe? Que corpo é esse que sob a luz expõe suas vísceras?
O permanente estado de risco. O risco de ir, o risco de ficar. 
Como trazer o imprevisível e dele tirar todos os proveitos possíveis?
O estado constante de suspensão: suspensão de um tempo, prendê-lo até a exaustão. 
E nisso tudo ainda manter-se no centro, em constante alerta.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

...

Tem dias em que tudo simplesmente sai fora do eixo. Não é possível acertar. Cada passo acaba soando como erro, cada pensamento te conduz para uma instância de pavor.

Tudo estava carro, de repente um peça sai fora do eixo...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Indo.....

Caminhando por ruas incertas, surgindo sempre a dúvida sobre por que esquina dobrar. Uma busca que parece não ter fim, não que esteja preocupada com o fim, mas queria apenas encontrar a direção correta a seguir.

Por vezes, me sinto suja. Por outras quando a entrega ocorre ao mar, a alma encontra finalmente paz, como se mais nada fosse preciso para seguir.

Medo do desconhecido. Medo de enfrentar e me deparar com aquilo que nao posso aguentar.

Queria melhor entender as mensagens, queria ser capaz de ver nas entrelinhas, de me comprometar com esta vida que se apresenta....

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"... carregue sua fé no céu que está em seu peito..."

Buscas....

Um novo ano chegou. Como todo ano os últimos minutos foram de pés na areia, barulho do mar, brilho no céu, família reunida, mas ao mesmo tempo, sem saber bem como explicar, tudo foi diferente. Os pés estavam na areia, a cabeça estava tranquila, a alma se sentia em paz. Entrar no mar foi como uma dádiva. É parece que este ano promete.

Comecei a escrever por aqui no último ano e depois me arrependi, mas hoje sem explicações senti vontade de novamente escrever. Para quem? Por que? Hoje já não me interessa, o que realmente desejo é simplesmente colocar para fora e a escrita sempre foi minha melhor escolha.

Como disse, o ano parece que começou diferente, depois de um grande turbilhão senti na virada, simplesmente paz. Encontrei conforto em um abraço apertado e um olhar carinhoso, que me protege e e faz querer sempre ir além.

Claro que muitos questionamentos continuam aqui dentro, a diferença é que dessa vez eles não surgem em forma de conflito. As conversas continuam silenciosas, mas agora encontro tempo para realmenteouví-las. Quero um ano diferente! Chega de sofrimento, principalmente do sofrimento antecipado, de simplesmente ficar pensando em como seria e deixar passar.

Ah no último mês do ano, entrei em real contato finalmente, com algo que tinha muita vontade, mas a vergonha, o medo, o sofrimento antecipado não permitia: o yoga! Por enquanto, foi apenas um mêszinho de aula, mas acho que posso arriscar e dizer que já fez muita diferença. Para muitos pode parecer bobagem, mas para mim essa pequena diferença significa muito!

Escrevo sem olhar para trás, então talvez muitas coisas não faam nexo. Caso alguém tenha lido até aqui, então me desculpe, mas escrevo conforme minha cabeça funciona.

Ainda tenho medo do desconhecido, medo de ter me perdido e não conseguir encontrar o caminho, as ao mesmo tempo, sinto que comecei a caminhar em direção ao centro. Minha busca se focou no "centro". O meu centro.

Sei da longa jornada que tenho pela frente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Re-equilibrar!

Esse inesgotável desejo de re-equilibrar.Sinto como se partes houvessem se separado e que agora é tempo de reconstruir. 

Engraçado como nesses últimos dias após começar aqui a escrita, as conversas interiores diminuiram. Não sei se é o cansaço ou se algo que começa a mudar, mas elas ficaram bastante distantes nesta semana.

Mas o anseio por mudanças aumenta a cada dia. Alguns caminhos me parecem tortuosos e claro geram um tanto de medo. Será de fato este um caminho inevitável? Daqueles em que não importa o quanto demore, de fato vou ter que acabar enfrentando?
O corpo grita pedindo passagem!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma pequena ajuda de Osho

"...Sofremos por que não estamos conscientes do que fazemos, do que pensamos, do qeu sentimos - por isso, estamos nos contradizendo o tempo todo. As atitudes vão numa direção, os pensamentos em outra, os sentimentos sabe-se lá para onde. Continuamos a nos estilhaçar, a ficar cada vez mais fragmentados. Isso é que é sofrimento - perdemos a integração, a unidade. Ficamos totalmente sem centro, somos mera periferia..." Osho

Nenhum outro dizer poderia melhor trduzir como me sinto nos dias de hoje. Onde está o centro?
Sinto apenas pedaços.